7 de dezembro de 2006

como ganhar rentabilidade e eficiência à custa dos outros

a administração dos correios de portugal gosta muito de propagandear que a empresa está forte e saudável agora que é gerida por padrões de eficiência e rentabilidade.

para essa eficiência, reduziram o número de distribuidores de correio (para além da própria redução de estações ou da sua entrega às juntas de freguesia que terão de as pagar se as querem ter..), alargando os giros de distribuição de cada um deles.

para que tal possa ser executado, além de não fazerem distribuições diárias em todos os giros (o que faz com que o mesmo distribuidor possa 'distribuir' por mais espaço), têm a abstronça política de não entregar as cartas registadas aos seus destinatários.

ontem tinha um aviso na minha caixa de correio.
pelas 10:20, enquanto a porta da rua estava aberta e a porta do primeiro piso (uns míseros 20 degraus) estava igualmente aberta, o distribuidor preencheu um aviso (que seguramente lhe demorou mais tempo a escrever que subir os 20 degraus) que colocou na caixa do correio.

agora, como trabalho sózinho, tenho que fechar a 'tasca' (os correios estão fechados à hora de almoço) para ir à estação da minha zona buscar o registo que o remetente pagou para me ser entregue.

ser eficiente à custa de não prestar serviços pelos quais somos pagos não é difícil.

custa é ser eficiente, sendo eficiente.
mas isso é muita areia para a camioneta daquela gentinha.....

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