Amo Berlim com um daqueles amores furiosos que não se explicam nem se justificam a ninguém. Talvez por ser uma cidade renascida das cinzas; talvez por demonstrar uma loucura de viver como em mais nenhum sítio se encontra; talvez pela sua civilização esmagadora. Não importa. Estar em Berlim hoje é estar no centro do mundo.
Foram cinco dias de puro gozo, do maior deslumbramento. Deslumbramento esse ainda maior quando amplificado pelos olhos de uma criança de onze anos, ensinada desde cedo a abrir bem os olhos e os ouvidos.
Nos próximos dias tentarei deixar alguns apontamentos da visita. O primeiro, fotográfico, tem um destinatário: o Kino. Ele sabe porquê e poderá explicar.
A Siegessäule vista do Bundestag (à direita, o Glockenspiel der Welt). Abril de 2006.
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