o secretário de estado da educação, valter lemos, fez publicar a semana passada em diário da república (gosto muito deste 'em' em vez no normal 'no', faz-me lembrar sempre o desaparecimento dos artigos quando falam de musicos ou bandas) um despacho onde acrescenta mais uma obrigatoriedade ao acto de matrícula para os maiores de 18 anos: o cartão de eleitor.
para além dum preâmbulo cheio de vacuidades a defender o efeito de valorização da cidadania e formação e bullshits do género, o citado despacho vem apenas complicar o que já não era fácil.
na semana onde o primeiro ministro do governo do secretário de estado 'simplificou' uma série de processos, incluindo o das matrículas escolares, o activo secretário de estado accionou o complicómetro.
se algum de vocês já se tentou recensear porque acha que as próximas eleições são importantes, de certeza que foi confrontado com a resposta: 'o recenseamento está fechado 3 meses antes da data de quaisquer eleições'.
o que significa pura e simplesmente que, se alguém fizer 18 anos 3 meses antes do acto eleitoral e decorrer nesse intervalo um periodo de matrículas.... está simplesmente fecundado.
mas quem manda a esta gente ter ideias?
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