22 de março de 2006

Como durmo

Normalmente durmo bem, duma assentada, mas durmo pouco porque me deito sempre tarde. Nunca me deito antes da 1.30h ou 2 da matina. São hábitos antigos, que ainda conservo do tempo em que tinha aulas até à meia-noite. Nunca precisei de dormir muito nem muito tempo seguido porque me faz doer o corpo e a cabeça. Gosto de acordar quando me acaba o sono.
Durmo voltada sobre o lado direito, com a mão direita sob a cabeça e em posição fetal. Normalmente, acordo assim, não me mexo um milímetro durante a noite. Quando tenho pesadelos, sei que estou de barriga para o ar. Fico um bocado a apreciar o drama, a assistir às desgraças e quando acho que já é suficiente, mudo de posição e sei que o pesadelo acaba. Poder acabar com os pesadelos é sensação é muito boa.
Adoro começar a noite no sofá e durmo em todo o lado: na cama, no sofá, no chão, no metro, no autocarro, nos carros, no trabalho... Só não consigo dormir de pé como a minha mãe.
Também gosto de ler na cama e acordar ao outro dia com o livro dobrado a magoar-me as costas ou todo babado, mas agora não posso fazer isso porque a luz incomoda.
De vez em quando, vêm as insónias. Ver o tempo passar, sentir o cansaço e não sentir o sono irrita-me muito, principalmente quando tenho que me levantar cedo. Durante as insónias costumo sentir-me muito infeliz, desgraçada, tenho os meus piores pensamentos e as mais tristes ideias. Mas se conseguir dormir 15 minutos, acordo a sentir-me bem melhor e mais feliz.

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