(Versão 1.2)
A vida real, factual do Papa tem sido muitíssimo mais audaz do que a vida de muitos a quem são atribuídos com grande facilidade epítetos de coragem. Hoje em dia, pouco mais basta que ter SIDA e ir à televisão dizer que se tem SIDA para se ser logo considerado herói. Se os heróis existirem fora da ficção, o Papa é mesmo um herói. De facto.
Há aí uns 15 anos que se anda a dizer que o Papa vai morrer. Há uns 15 anos que se diz "é desta". Só que... há uns 15 anos que nunca é dessa. Ainda ninguém pôde dizer "eu não disse que era desta que ele morria?". Mas muitos poderiam constantemente ter dito "eu não disse que ainda não era desta?".
Não sei se desta vez é que é ou não. Se for, será ridículo vir alguém dizer "eu não disse que agora é que era?". Se não for, será belo dizermos "que vida!, que vida magnífica!".
O Papa continua a ser Papa porque ele tem vontade disso. Essa vontade é coerente e até seria de esperar naquele indivíduo, com aquela vida. Recusar-lhe a satisfação da sua vontade de continuar seria malévolo e não beneficiaria nenhum verdadeiro interessado pela Igreja Católica. Sendo o Papa quem tem sido, parece-me evidente que os inimigos da Igreja Católica teriam muita satisfação em que ele fosse finalmente embora ou que ele tivesse feito uma "reforma antecipada". E não duvido de que muitos dos que por motivos aparentemente compadecidos pedem a retirada do Papa, porque ele afinal também é de carne e osso e merece alguma dignidade na velhice e blá blá blá, não passam de inimigos hipócritas da Igreja.
Tenho fé de que a vida do Papa possa ser prolongada pela influência da oração. Tenho certeza de que a vida do Papa não pode ser jamais encurtada pela influência das opiniões dos opositores da Igreja Católica.
Tenho um azar gigantesco ao jogo. Ainda assim, era capaz de apostar que o Papa só morrerá depois da morte de Fidél Castro. Oxalá!
VIVA O PAPA!
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