Os dias a voarem disparatados, o dezembro a cair do calendário já amarelo,
o frio malvado a constipar fortemente o meu velho pai, que o levou ao hospital, pela sua mão gelada,
o brilho das luzes de natal, num misto de magia e depressão de compras obrigatórias que eu recuso fazer,
o fantástico dia de sol de hoje, junto ao mar (se pudesse, abraçava-o),
o céu tão azul a devorar-me olhos,
e gira, gira, sempre gira este mundo, tonto de tanto girar, agarro-me de cabeça encostada a esta parede fria, à espera ...
espero que ele pare de girar ...
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