o agosto já não é o que era.
nem o começo de setembro.
os dias de sol e calma.
o milho seco para apanhar
as debulhas
o cheiro das pipas que se começam a lavar...
o cheio da terra
a busca das amoras que já desapareceram.
deitar no chão quente da eira ao fim da tarde
o barulho dos miudos a correr na aldeia em baixo
fajão em setembro está escuro.
fajão em setembro está frio.
fajão em setembro está verde e não amarelo
o chão de fajão está molhado
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