De conduzir em Lisboa quando há trânsito mas anda-se rápido. Assim por volta do meio-dia. Gosto das ruas apertadas, dos carros mal estacionados, das pessoas que estavam paradas nas passadeiras sem ser para atravessar. Gosto de passar das zonas típicas e antigas para as zonas modernas e típicas (todas as idades têm as suas legitimidades (adágio muito antigo, do tempo dos faraós)). Gosto do semáforo a aparecer por dentro da copa da árvore (talvez amanhã o fotografe). Gosto do barulho do carro a passar pelas pedras negras.
Também de música comercial. Gosto de ritmos rolantes e sons barulhentos. Não gosto dos clichés mas simpatizo muito com as letras absurdas e com aquelas que, por não fazerem sentido, têm todos os sentidos que nos apetecer.
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