24 de agosto de 2004

Rendo-me!

Ok. Já que notaram a falta do meu contributo nos temas anteriores (treta), resolvi falar sobre este que é muito mais interessante!

Considero que nunca estive para lá do risco. Costumo dizer que andei (e gosto de andar embora não o faça com frequência) sobre o risco. Mas as minhas primeiras caminhadas até ao risco que separa o estado "lúcido" do estado "piela" aconteceram nos Verões de 1993 e 94 em Armação de Pêra. Foram as minhas primeiras férias fora com amigos. No primeiro ano fomos acampar e no segundo (viva o luxo) alugámos um apartamento.
Compravamos vodka, Trinaranjus e iogurtes líquidos daqueles de garrafinha. Pois as garrafinhas, após bebido o iogurte durante o dia eram cheias à noite ora com vodka ora com o sumito de laranja. Metíamos aquilo numa mochila e toca a andar para a praia às tantas da noite. Era muito giro, porque, uma vez na praia, depois de umas sessões de: garrafinha de vodka-garrafinha de sumo e outras sessões de garrafinha de vodka-garrafinha de vodka... um gajo não consegue mais fugir das ondas. É verdade. Gostava de me aproximar das ondas e depois tentar fugir delas. É deveras engraçado e é uma experiência que recomendo. Por outro lado, também descobri que consigo correr a uma velocidade bastante considerável nesse estado. Ou seja não conseguia reagir a tempo de fugir das ondas, mas conseguia alcançar uma boa velocidade em sprint. Coisas...
Lembro-me também de estar abraçado a um amigo meu a tentar ler ao longe um cartaz que dizia "Não suje as praias". Acreditem ou não, aquilo que nós conseguíamos ler era "não surf as primas". Tentámos vezes sem conta e líamos os dois isso. Estavamos de acordo: era "não surf as primas" que lá estava escrito! E só no dia a seguir conseguimos perceber o óbvio. Essas férias tiveram outras situações engraçadas, mas também não me vou agora abrir aqui todo, não acham?

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