Propõem a enteadinha e a sobrinha de Coimbra um tema interessante.Em minha casa sempre se bebeu vinho às refeições. Aliás jarro de água, jarro de vinho, quase geminados. Por isso sempre tive uma agradável relação com a bebida.
Mas a bebedeira que eu recordo, foi a primeira. Aos 17 anos e com a casa dos pais esvaziada dos ditos (tinham ido num cruzeiro qualquer), aproveitei e fiz uma mini rave com os amigos todos. Comemos bifes, atacámos um Mateus Rosé (argh) e eu resolvi estrear-me no whisky. Na minha santa ignorância, provei e gostei, bebi como se fosse vinho.Passado um bocado fiquei estonteada e fui à casa de banho. Depois não me lembro senão de acordar na cama, rodeada de amigos, com um alguidar ao lado. Tinha sido encontrada na casa de banho em coma alcoólico, pressuponho e com o nariz a deitar sangue.Ficaram toda a noite a tomar conta de mim, eu tanto contava histórias tristes como gargalhava. Claro que me desbronquei toda e contei as histórias e segredos do grupo em público. Dessa noite surgiu um namoro, dado que revelei a ambos, que se adoravam secretamente:)
Recordo a ressaca no dia seguinte. Diabólica. Os meus pais chegavam e eu tinha que arrumar a casa. Nem podia com a cabeça. Por fim esqueci-me das chaves dentro de casa, tive que chamar os bombeiros que partiram um vidro para entrar e abrir a porta .
Tive que explicar muita coisa depois. Mas os meus pais compadeceram-se do meu ar acabrunhado e omitiram comentários. Eram uns queridos:)
Depois disso, aprendi que uma bebida branca requer saber bebê-la. E se tive muitas e divertidas bebedeiras, tenho sempre cuidado .
Nota: Bem vindo Gasel Manuel!!! E postares, não??? Grrrrrrrrrr!!!
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