Parece que próxima 2ª feira é dia aziago para muita gente... eu também volto a partir pedra. Quem me dera que estes dias aterrassem e não voassem, que este sábado durasse para aí dez dias...
Além de não fazer nada como de costume, ler uns livros ou dar umas voltas de mota, comecei a interessar-me por uma nova coisa: as raízes familiares... Já conhecia umas histórias curiosas dos meus avós mas agora vou mesmo fazer um tipo qualquer de árvore genealógica (aos pouquinhos...). Isto porque o meu pai mostrou-me um livro de um antepassado meu, tão antepassado que nem sei nomeá-lo, talvez “hectavô”
O livro é antiquíssimo, a “Nova Floresta, ou Sylva da Varios Apophthegmas, e ditos sentenciosos espirituaes, e moraes; com reflexões, Em que o util da doutrina se acompanha com o vario da erudiçaõ, assim divina, com humana” (isto é que é um título...) do Padre Manoel Bernardes. A folha onde estaria a data de impressão está rasgada mas indica que é a quarta edição e deve ser lá por volta de 1700 e poucos.
O mais interessante é que esses meus antepassados usavam as folhas (mais ou menos) em branco no início e fim do livro para assentar diversas notas. Geralmente a relatar nascimentos de filhos e mortes de pais e avós. Mas há outras muito mais giras. Numa delas um tal Joaquim C. Monthanxa diz que o livro lhe pertence em 1748. Mas a melhor de todas, que não está datada mas que pode ser deste mesmo Joaquim ou de um outro de 1837, aqui deixo reproduzida:
“Livro Meu muito istimado do Thouzouro do meu Saber Se al gum Dia te perder o fidalgo que te a char O zo de ser on rado. Senão souber o Meu nome porbaxo vai ASinado Joaquim Monthanxa”
E assim vou dormir a sesta da tardinha...
PP: Não resisto, não sou hipócrita. Gostei da derrota do Porto :))) . Gostei da cara do Mourinho : ))) . Há que ter algumas alegrias... :)))
PPP: Que não dei pela falta da Andreia...? Mas se eu passava os dias a suspirar... :))
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