31 de dezembro de 2015

Um venturoso 2016 a todos

Festivas saudações e votos de um ano novo cheio de venturas e prosperidade. Sempre gostei da palavra ventura tenho a dizer. Sem redobrada certeza, claro.

Como Evitar Piropos

Muito modernos estes antigos, uma verdadeira prática anti-piropo. Era assim há 100 anos.

30 de dezembro de 2015

Restaurante Palmeira

É dos itens da lista do "Nunca Mais" que carrego para 2016. Era um restaurante, simples, genuíno e acolhedor. Da frequência, já se contava em 1961, que era boa e o serviço de cozinha esmerado. Faz muita falta o Restaurante Palmeira.

26 de dezembro de 2015

25 de dezembro de 2015

João e...

Quando escrevemos que não estamos zangadas, mas sim sentidas....que bastante nos admiramos e que não estamos para brincadeiras...é melhor o João preparar-se ou portar-se melhor, quem sabe.

8 de dezembro de 2015

Raquel

Gosto destas histórias politicamente incorrectas. Gosto do desenho da Raquel Roque Gameiro. Gosto do Ali Baba assim contado. Gosto, pronto.


1 de dezembro de 2015

Observar

Muito modernos estes antigos
Observar aqueles que imaginam que ninguém os observa...Tal e qual.
Almanaque Bertrand, 1913

27 de novembro de 2015

Garçonne

Tão prático...Estamos sempre penteadas. Assim via Emmerico Nunes em 1920, o novo corte de cabelo à la garçonne.

22 de novembro de 2015

Dias

Ler história em primeira mão, graças aos nove volumes da ABC, de 1925 a 1929, que o Miguel Gil me ofereceu hoje. E a caminho do senhor dos postais de Lisboa para lhe pedir contacto para a Ana, encontro num bambúrrio de sorte os dois números do Almanaque Bertrand que me faltavam ( 1913 e 1915). O mais divertido é que na ABC de 1925 o assunto era em cada número falar de um recanto de Lisboa esquecido e de lisboetas célebres. 
Há dias felizes assim, feitos de coisas simples e com a companhia certa.
A capa de uma das ABC de autoria de Emmerico Nunes.

27 de outubro de 2015

24 de outubro de 2015

A Lata

Havia lá em casa, convenientemente guardada na despensa, uma lata destas (mas não desta marca) de folha, em que se ocultavam as bolachinhas estaladiças. Ainda me lembro da sensação de pecado que sentia ao surripiar uma a uma, para me instalar a ler um livro e esquecer-me de tudo o resto. 
1923

17 de outubro de 2015

Empresa Culinária

Que extraordinários eram os nossos antigos. Atentemos a este belo anúncio arte nova, publicado no Almanaque Bertrand de 1904. Seleccionava-se a comida desejada lendo o Diário de Notícias ou o Correio da Noite, encomendava-se nos locais indicados e logo viriam trazê-la a casa. acrescendo a condução caso morassem fora da antiga Circumvalação. 
Fico a imaginar os menus e as entregas...

6 de outubro de 2015

Lápis

Não resisto a lápis. Sobretudo os que contam histórias. Como alguns destes, afiados à faca e destinados a carpinteiros. Comprados numa loja de velharias na Rua do Mirante, à saída da feira da Ladra.

3 de outubro de 2015

26 de setembro de 2015

Foi no domingo passado, que vimos passar a procissão marítima da Senhora dos Navegantes no Farol da Barra. Uma mãe e um filho ao nosso lado, emocionam-se com a avó e mãe tocar num dos barcos, integrada numa banda " E ela até enjoa e tem medo de água". Não sei explicar, mas este desfile silencioso e cortado pelo som das sirenes, gera um ambiente singular e que não vou esquecer.





18 de setembro de 2015

Rosalinha

Era assim a vida duma menina Rosalinha, que após a morte da mãe foi criada de servir. Não era fácil a vida para as meninas pobres e a história destinada aos pequeninos é tão triste, que ainda hoje nos confrange.

"História de Rosalinha" de Graciette Branco, ilustrada por Eduardo Malta, 1928

6 de setembro de 2015

Maria João Pires

Em 1961, era assim anunciada na revista Eva em 1961, esta jovem pianista. Lembro-me de a ouvir tocar no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria, nos anos 70, e ficar emocionada com este concerto. Tão frágil e tão poderosa, a forma como tocou a alma aos poucos que assistiam.

4 de setembro de 2015

Amália


As férias de Amália Rodrigues em 1955, descansando do êxito da Severa. Campismo selvagem na Carvoeira e à noite brincando aos peles-vermelhas. Quem imaginaria? smile emoticon

Raquel

Ter tempo para me deliciar com estas belas capas da Revista Eva. Capa de Raquel Roque Gameiro e estávamos em 1937.

27 de agosto de 2015

O meu trabalho é na maior parte das vezes um imenso prazer. Foi o caso da visita ao Hospital de São José, que me maravilhou pela sua beleza e histórias. E um privilégio ouvir a Célia Pilão. E fiquem a saber, que no Festival Todos, a decorrer em Setembro, vão existir visitas guiadas a uma série de edifícios históricos no Campo de Santana. E não só.

26 de agosto de 2015

Alves Redol

Encontrada numa Revista Eva de 1952, em que se entrevistam alguns escritores célebres da época.

O problema do amargo
Almanaque Bertrand, 1914

10 de agosto de 2015

Marque

Encontrei esta seta dentro dum livro que comprei outro dia. depois li os dizeres. Marque a página em que parou a leitura e...Não há como livros velhos, para nos proporcionarem boas surpresas.



9 de agosto de 2015

Bovril

Parece que o Bovril foi inventado para alimentar exércitos, baseado em extracto de carne de vaca. Mas disso saberá mais a Ana Marques Pereira.
Não resisti a comprar um fraco de vidro deste produto, aqui há uns anos na Livraria Ulmeiro, do José Antunes Ribeiro que tem feito uns interessantes leilões de livros e de objectos, a bem da sobrevivência desta bela livraria em Benfica. 

Este anúncio, foi publicado nos anos 30, pela Revista Eva.

2 de agosto de 2015

A Guerra dos Sexos em 1940

Na Revista Eva de Agosto de 1940, cruzavam-se os defeitos do homem e da mulher portugueses. O subtítulo rezava assim: Elas responderam com franqueza, terão eles feito o mesmo?

1 de agosto de 2015

Torel

Hoje descobri Artur Inês no chão da Feira da Ladra, um jornalista que eu ainda não conhecia e célebre pela sua polémica com António Ferro e como director do Diabo. E o livro, com a bela capa de Roberto Nobre é um policial passado em Lisboa, “Torel Norte. 5853. Reportagem de Rua” (1934).
A ler, pois então.

30 de julho de 2015

Eu também gosto de ficar sentada a ver o movimento da feira da Ladra, ora sobem, ora descem, carregados de objectos apetecíveis. Não há feira mais divertida do que esta e onde se encontra aquilo que nem imaginávamos que existisse.

29 de julho de 2015

Dias Que Voam

Parabéns a todos os que continuam a manter este espaço vivo. Faz hoje 12 anos, que num dia de tédio laboral,  inventei este blogue de desenho colectivo. Projecto por onde passou muita gente e que tem andado perfeitamente abafado pelas redes sociais. Com sorte, talvez sobreviva. Talvez.

27 de julho de 2015

Ontem na Feira da Ladra, não resisti a comprar este roteiro comercial de Lisboa de 1961, na banca do Sr. Luís.O comércio está alinhado pelas artérias da cidade. Descobri que na nossa rua existia um fanqueiro, mercearias finas, um estofador, uma colchoaria, uma marcenaria, um cabeleireiro,a leitaria que ainda existe, a papelaria que já fechou... O roteiro conserva algumas bonitas fichas de recenseamento destas lojas e gosto particularmente do estabelecimento de guarda chuvas e artefactos de arame. Quem quiser saber que lojas existiam na sua rua em 1961, é só perguntar.