31 de março de 2011

rua das teresas que voam (ou escrevem voando)

por razões que as ditas não têm culpa, esta casa transformou-se na rua das teresas.
que voam.

com e sem abreviatura.
a culpa não é delas, que fazem o que devem.
a culpa é mesmo dos outro, de nós, os que andamos a sofrer, por uma razão ou outra, dum síndrome de perguicite aguda.

não que os últimos tempos não estejam férteis em razões para escrever.
do futre ao obama da rua da milharada, as coisas sobre que escrever são mais que muitas, embora nenhuma delas particularmente excitante.
diria mesmo que são mais para o depressivo.
mas a vida é o que é.
se é esta que temos, é com esta que temos que nos haver.
a ela iremos.

e,
obrigado teresas

6 comentários:

teresa disse...

Pela parte que me toca, obrigada, embora faltem muitas vezes ideias, pelo menos com algum interesse para a própria...

Como curiosidade, segue uma divulgação recebida há dias na minha caixa de correio, e verás porquê, aqui vai um fragmento em copy/paste:

“O Pote da Verdade”
Este texto, elaborado a partir das famosas e tradicionais histórias do Juiz de Fajão, (Fajão, freguesia do concelho da Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra) vem de encontro à grande preocupação que o VicenTeatro tem com a tradição oral do nosso povo e a sua teatralidade.
Sinopse
Durante um julgamento surge a questão: O que é a verdade? Por ninguém saber responder, o Juiz, enviou um funcionário do tribunal, com um grande pote a Coimbra em busca da verdade. Já em Coimbra o funcionário aborda um grupo de estudantes e pergunta-lhes se lhe sabem dizer onde pode encontrar a “verdade”. Os estudantes disseram-lhe que lhes entregasse o pote. No outro dia de manhã devolveriam o pote cheio de verdade. Era coisa de que não tinham falta e que se a deles não fosse suficiente pediriam ajuda aos colegas. O funcionário mal recebeu o pote das mãos dos estudantes, agradeceu e foi numa fagulha até Fajão. Entrou no tribunal e poisou o pote numa mesa. O Juiz deu ordem para abrir o pote e ao levar com o bafo exclamou…
Vamos continuar a apostar nos fantásticos actores que são as marionetas de luva ou fantoches e que popularmente são conhecidos por Robertos.
Espectáculo tradicional em que tudo acontece numa barraca de 1m². Pode ser realizado nos mais diversos locais: centros de dia, praias, praças públicas, escolas, teatros, bares.
O tradicional Teatro de Robertos faz parte do nosso reportório. (...) espectáculos que já percorreram e continuam a percorrer Portugal de norte a sul. Também estiveram presentes em Paris.
Este trabalho iniciado, há já vários anos, pretende fazer uma recolha de lendas e histórias tradicionais a nível nacional. O objectivo final será a montagem de vinte espectáculos. Um por cada distrito.

carlos disse...

esse texto é interessante.
vou dar conhecimento dele às autoridades locais porque tem interesse para o museu.
se tiveres o endereço desse grupo, era útil..
e continua a escrever :)

T disse...

Pois, era bom que recomeçassem a escrever. Ou não faz sentido o projecto.Por vezes também tenho que me forçar a postar e a vencer a preguiça. E faço-o por todos os que passam aqui diariamente.

Carlos Caria disse...

Ideias não me faltam,a qualidade pode não ser a melhor dependendo do ponto de vista e análise, mas isto de mandrionice para escrever, é sindrome própria de quem, não quer mesmo fazer nada.
E hoje já escrevi sete linhas Ufa!!!!.
Abraço

teresa disse...

Pois aqui vai. Só conheço o seu trabalho no que diz respeito a algumas peças de Gil Vicente:

joaocarneiro@vicenteatro.com

Branca disse...

Acho que tem muita razão, e por vezes penso que poderia enviar uma ou outra fotografia para dar uma ajudinha, mas por um lado tenho receio de parecer invasiva, e por outro as boas intenções caem sempre no meu saquinho-do-que-vou-fazer-mas-acabo-sempre-por-nao-fazer.
Obrigada às Teresas pelo quase esforço a que se prestam para que nós possamos ter estes regalos todos os dias. :)))