18 de dezembro de 2010

As invenções mais criativas do ano



«Que curiosidade dos jornais, independentemente da época, deverei tratar num trabalho a apresentar?» - pergunta feita há cerca de dois meses em descontraída conversa durante uma pequena caminhada perto de casa. Lembrei-me de um divertido artigo da revista Time que seguramente já terá mais de dez anos… O insólito da ideia fez, na época, sorrir. Tratava-se do tempo em que os cartões de crédito ostentavam a fotografia digitalizada dos respectivos titulares. Recordo ter uma equipa desta revista utilizado, em estabelecimentos importantes, um cartão cuja imagem no verso era a de um chimpanzé… A conclusão a que os jornalistas chegavam após inúmeros sacos cheios de compras, era a de não ter sido detectada a original ideia aquando das despesas efectuadas…
Buscas feitas, chega-se à conclusão de que não se encontra rasto da referida peça jornalística, já perdida no tempo... A selecção acaba por recair nas invenções mais criativas do presente ano, também estas divulgadas pela Time. Das cinquenta apresentadas, a escolha recai sobre dez, a fim de não tornar a exposição demasiado extensa. Uma delas é o professor robot a suscitar debate aceso em sala de aula (como depois fui informada)… Curiosamente, constata-se que o último número da revista Visão (adquirida pelo livro que traz esta semana) também lhe faz referência.
Uma das escolhas feitas, recai sobre um tecnológico utensílio que, por motivos menos relevantes para o post, já foi experimentado entre os mais próximos – trata-se dos óculos que permitem seleccionar e ver filmes em três dimensões. A ideia é serem sobretudo utilizados em locais menos «apelativos», tais como consultórios de dentista – a observar imagens fabulosas com agradável música de fundo, o paciente esquece obturações, desvitalizações e os tremeliques daquele instrumento conhecido por broca. Surpreendeu o custo destes «óculos mágicos» pela positiva, é claro, divertindo a expressão daqueles que se prontificam a experimentá-los.

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