4 de setembro de 2010
Mito urbano!
Ando mesmo lixado com os economistas!
Invadiram o espaço de debate com as suas lógicas, ideias e opiniões, tanto na imprensa escrita como na televisão. Estou farto de economia, finanças, deficit, contenção, orçamento, taxas, crise, prejuízos, bolsa, impostos, desemprego, subsídios, crédito, BCE, juros, spreads, falências, poupanças, euro, quebras, acções, etc..
Quantas vezes, fazendo zapping, oiço doutos economistas, utilizando argumentos opostos, chegarem às mesmas conclusões: Isto está mal; As medidas tomadas estão erradas; Portugal não vai conseguir sair da crise.
É precisamente este termo ‘crise’ que me azucrina a cabeça.
Para justificarem a crise, uns dizem que os portugueses não estão estimulados para a poupança e atingimos o valor mais alto de sempre de dinheiro colocado em poupanças. Outros dizem que o crédito está mais difícil e no crédito à habitação atingimos um dos valores mais altos dos últimos anos. Por outro lado, assistimos a negócios, com verbas exorbitantíssimas, de compra e venda de cotas de empresas.
Desculpem economistas mas não dá para vos perceber!
Há três dias, em animada conversa com a minha sobrinha R., de 16 anos, coloco-lhe a habitual pergunta:
- E, para o que é que vais?
- Vou para economia!
- Ó sobrinha linda, não! Esses gajos são uns mensageiros da desgraça, aves agoirentas, pessimistas por defeito, só sabem falar da crise.
- Não é bem assim… qual crise?
- Então não estamos em crise?
- Crise! Isso é só um mito urbano!
Foto Richard Kalvar/Magnum Photos
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1 comentário:
eh, eh, eh! Boa! vai ser uma excelente economista, a R.! :)
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