13 de setembro de 2010
Claude Chabrol (1930-2010)
(imagem:spietati.it)
Faleceu ontem Claude Chabrol, um dos cineastas da Nouvelle Vague e crítico implacável da burguesia, após ter brindado o cinema francês com alguns dos melhores trabalhos dos últimos cinquenta anos.
Apaixonado pela gastronomia e pela literatura, representa um cinema «à francesa», simultaneamente psicológico e social com uma mordacidade que tão bem o caracteriza.
«Ninguém melhor do que ele soube, de modo por vezes feroz, pôr em cena a hipocrisia e a frivolidade de uma certa burguesia» - afirmou Jack Lang a propósito do seu desaparecimento.
Le Beau Serge foi o primeiro trabalho de Chabrol, sendo simultaneamente um marco da Nouvelle Vague. Estreado em 1959, pouco antes de A Bout de Souffle de Godard , virá a ser mais tarde classificado pelo próprio como "insuportável".
Para Claude Lelouch, «Chabrol representa simultaneamente revolução e tradição».
Com Violette Nozière (1978), a envenenadora parricida dos anos 30, contribuirá para revelar o talento da actriz Isabelle Hupert, vindo a confiar-lhe diversos papéis de destaque em filmes seguintes, como Une Affaire des femmes (1988) , La Cérèmonie (1995) e Merci pour le chocolat (2000).
Para este realizador, «comer e trabalhar bem eram coisas idênticas».
Agradecimentos: L'intern@ute Magazine
Merci pour le chocolat (trailer)
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