16 de setembro de 2010

As marcas portuguesas

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Recebi este belo email:
Chamo a sua atenção para o site da Câmara municipal de Sesimbra, "SesimbraExpresso", em que colocaram jornais antigos da vila (o Sesimbrense) nomeadamente um artigo com o titulo O Natal em 1938, falando nas iguarias utilizadas na festa desse ano, sendo uma delas o tal atum catraio.

Este atum era efectivamente fabricado desde 1912 na fabrica do meu avô em Sesimbra. Depois da produção ter sido transferida para Matosinhos (por altura da 2ª guerra mundial, )este  deixou de ser produzido dada a falta de peixe nos anos 50, seguindo a produção com outros tipos de conservas.

Actualmente, após ter renovado o registo da marca, estou a iniciar a produção seguindo o tradicional metodo de fabrico. 

Toca a consumir Catraio ou Nero Delicatessen.

Vivam as marcas portuguesas!

5 comentários:

Especialmente Gaspas disse...

Venha de lá esse atum que eu quero provar :)

Carlos Caria disse...

Tudo fechou na indústria conserveira em Portugal.
Só ficaram algumas fábrica desta indústria ligadas a Franceses e pouco mais, que nunca entendi porquê.
É uma pequena pois as pequenas localidades costeiras Portuguesas como Sesimbra tinham as suas fábricas de conserva de peixe muitas delas com qualidade.
Ainda me lembro, não de ver em laboração, mas de ver as instalaçõesde pelo menos três fábricas na Trafaria, também esta, terra ligada ao mar e pesca

Miguel Gil disse...

É meritório retomar a produção da fábrica de conservas de peixe, mais o fazendo utilizando o método tradicional, do peixe cozido a vapor e só enlatando-o posteriormente.
Mais louvável ainda dado que o método operatório tradicional assenta, sobretudo, em laborações manuais, o que exige recorrer a muita mão-de-obra e, numa terra pequena, isso pode significar muito emprego.
Precisamente a indústria conserveira portuguesa ‘morreu’ devido ao impacto do aumento do custo com pessoal, que os tempos foram reclamando.
Ao centro conserveiro de Portimão (onde moro) esteve ligada quase uma trintena de fábricas. Hoje restam algumas chaminés e fachadas, e o museu, instalado na antiga Fábrica Feu & Hermanos, onde esta temática ocupa uma área significativa da sua exposição.
A ilustração da lata (à época folha de flandres) iniciava-se na pedra litográfica, onde ‘verdadeiros’ artificies desenhavam, para cada cor a imprimir, a ilustração respectiva. Há trabalhos muito artísticos na ilustração de lata de conserva portuguesa, que agradam pela sua qualidade plástica. É um bom tema para uma futura exposição.

José Nero disse...

Durante este mês vai começar a ser introduzido no mercado.

Obrigado pela força que estão a dar a esta iniciativa.

José Nero disse...

Durante este mês vai começar a ser introduzido no mercado.

Obrigado pela força que estão a dar a esta iniciativa.