written in chalk
este album é o mais recente vencedor dos prémios 'americana' como album do ano, canção do ano (chalk), artista do ano (buddy miller) e duo do ano (buddy & julie miller).
é um disco notável de um cantor, músico, compositor e produtor de excepção.
se em 2008 a surpresa foi o raising sand da improvável dupla robert plant (esse mesmo, o dos led zepelin) com alison krauss, 2009 foi o ano da consagração do casal miller, mesmo que buddy já tivesse acumulado dois anos consecutivos como melhor instrumentista.
wrinten in chalk é um disco de canções como elas devem ser: simples, fortes e emotivas.
e aqui o tradicional tubo com uma espécie de premiere de chalk quando ainda não tinha nome...
buddy miller, chalk
4 comentários:
Todos estes 'tubos' por aqui divulgados nos últimos dias (este em particular) levam - talvez esteja a divagar mais uma vez - a um comentário quase comum à generalidade dos músicos até aqui pessoalmente desconhecidos:
- para mim foram novidade não por este tipo de música não marcar, mas há tantos gostos e solicitações (mais ou menos interessantes) no quotidiano que as opções de conhecimento/procura acabam por ficar (mesmo muito) limitadas (certamente aproveitarei alguns para mp3 e para inovar audições);
- tendo 'cristalizado' quanto a novos nomes, voei - após algumas audições - a tempos/temas marcantes como o de 'Harvest' de N.Young que ouvi, no passado, à exaustão ou a velhas cassetes com pérolas de Seeger hoje infelizmente perdidas;
- apreciei serem intérpretes 'dizíveis' (percebe-se sílaba a sílaba as palavras transmitidas, o que para quem gosta de textos - defeito profissional - é importante e verificável também em algumas 'jazz singers');
E para terminar o 'quase lençol', mesmo que a associação ao Young seja estranha, não pude deixar de a fazer (é que o meu irmão do meio diz-me que faço associações do tipo(também gosta de exagerar, é certo): 'este tema do Ravi Shankar lembra-me Ravel' :)
Tks
isto anda tudo ligado, minha cara amiga :)
esta espécie de categoria musical que tenho vindo aqui a postar em série, e que se poderia guardar sob a etiqueta 'americana', bebe directamente de dylan, de pete seeger, de townes van zandt, de neil young. como a alguns mestres do country e dos blues.
o harvest foi dos albuns mais marcantes da história da música popular (numa das minhas classificações de melhores da minha escola de sempre)
marcou-me a mim como à esmagadora maioria daqueles músicos.
até os provavelmente impossíveis de associar mestres do grunge (nirvana, pearl jam, soundgarden, alice in chains) afirmaram ter como grande mentor musical.... neil young
já agora, a propósito de se perceber o que dizem quando cantam,
uma crítica do new york times a um dos últimoa albuns do bob dylan (creio que era o modern times), dizia que ao fim de muitos anos, era finalmente possivel perceber o que ele dizia sem estar a olhar para os textos...
e eu a julgar que cada vez percebia menos de inglês...
O Dylan não será claro na dicção - nem hoje nem no passado - encontrei-lhe ( harmónica incluída, não na 'dizibilidade')muitos 'ecos' no aa bondy:) marca o enorme carisma da entoação tão pessoal 'o anasalamento para tal também contribui' (falo do Dylan, é claro)
'back to work' (lamentavelmente sem música de fundo):(
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