
Começo de “Cartilha do Marialva” de José Cardoso Pires:
“Marialva é o antilibertino português, privilegiado em nome da razão de Casa e Sangue, cuja configuração social e intelectual se define, nas suas tonalidades mais vincadas, no decorrer do século XVIII.
No convencionalismo popular (ou antes pequeno-burguês) marialva é o fidalgo (forma primitiva de “privilegiado”) boémio e estoura-vergas. Socialmente será outra coisa: um individuo interessado em certo tipo de economia e em certa fisionomia política assente no irriacionalismo.”
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