“Há alegrias nalguns reencontros; existem memórias percorridas pela melancolia. O tempo - é saber antigo - voa. Hoje, o sol castiga as calçadas, amanhã, o vento torce as árvores nuas. Que mais oferecer que a entrega dos dias à recordação de algumas vozes? A sombra de uns versos, que nunca mergulha nas águas do mesmo rio?”
Em "Poemário", Agenda da Assírio e Alvim
Legenda: Antiquário em Etretat, Junho 2005
2 comentários:
O tempo pergunta ao tempo, quanto tempo o tempo tem.
As palavras não são minhas mas tenho pena.
O bocadinho de prosa do post (e a imagem) integram-se mesmo no espírito deste espaço.
"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem" (é óbvio mas muitas vezes esquecido)
(Marcel Proust)
Enviar um comentário