no dia 22 de junho, em plena 'crise académica', milhares de estudantes deixam coimbra ocupada pelos cavalos da gnr e os carros dos choques e descem a lisboa.
por baixo das capas trazem inúmeros cartazes.
os incentivos à equipa não eram os costumados insultos ao adversário.
eram ataques ao regime.
ao contrário do que já era hábito, o jogo não deu na rtp e o américo tomás não se deslocou ao estádio.
à saída a policia esperava os estudantes, como era de previsível.
mas durante o jogo não foi possivel tapar os cartazes e os gritos.
4 comentários:
;)
Esteve lá, atrás da baliza do topo norte. Lembra os panos a passarem de mão em mão pelas bancadas. Os jogadores da Académica a entrarem em campo com capa e batina por sobre o equipamento. Quariam fazer luto mas foram proibidos de equiparem de branco. Guardador de tudo e mais alguma coisa que sempre foi, perdeu o bilhete, juntamente com outros e outras coisas que deixara em caixas de sapatos em casa da mãe. Pensa que já contou essa perca por aqui...
Foi a única vez em que quiz que o seu clube perdesse um jogo. A outra taça, bem mais importante, que ali se jogava era de um outro campeonato que só viria a ser ganho em Abril de 1974.
Armando Rocha, então Director Geral dos Desportos entregou a taça ao capitão do Benfica Mário Coluna.
Era Ministro da Educação José Hermano Saraiva que ainda por aí a contar outras histórias...
Lembro-me disso. Afinal em 1969 eu morava em Coimbra. E houve um ambiente muito especial nessa Queima das Fitas.
Eu vi esta final com o meu Pai.
Enviar um comentário