
Para trás ficaram as muitas reuniões dos futuros “Capitães de Abril”. Terão começado algures no ano de 1973, mas estabelece-se a reunião, em Évora, no dia 9 de Setembro de 1973 como o marco que determina que a partir dali já não havia retorno.
A 28 de Fevereiro de 1974, o General Spínola faz publicar “Portugal e o Futuro”.
A 5 de Março de 1974 oficiais dos três ramos das Forças Armadas reúnem-se em Cascais ,na que será a última reunião plenária do movimento dos Capitães. O major Melo Antunes apresenta o documento “O Movimento as Forças Armadas e a Nação” , que é aprovado, na generalidade, Também é decidido dirigir convites aos Generais Costa Gomes e Spínola para dirigirem o movimento.
Faltam-lhe estudos e conhecimentos de investigador de História, é apenas um leitor de factos dessa mesma História. Esta liberdade de olhar permite-lhe considerar o dia 14 de Março de 1974 como o dia em que o decrépito regime começou a desmoronar-se de vez.
Nesse dia os generais dos três ramos das Forças Armadas, em cerimónia transmitida directamente pela televisão, afirmaram lealdade e disciplina a Marcelo Caetano. O episódio ficou conhecido como a “Brigada do Reumático”.
Fez um apanhado de alguns acontecimentos que, a partir desse dia, marcaram o tempo até se chegar ao 25 de Abril.
Evitará, tanto quanto possível, quaisquer comentários, até porque os factos falam por si.
Sem comentários:
Enviar um comentário