eu não vou questionar a autoridade dos bispos (ou dos padres no geral) a falar a falar de homosexualidade.
disso podem falar de cátedra seguramente
mas ainda assim, seria capaz de arriscar que num grupo profissional apenas aberto a homens e tão avesso e resistente ao acesso das mulheres no seu seio, a homosexualidade será a coisa mais normal do mundo.
digo eu,
que tenho tanto direito a dizer coisas como o emérito senhor josé martins
mas ainda assim, seria capaz de arriscar que num grupo profissional apenas aberto a homens e tão avesso e resistente ao acesso das mulheres no seu seio, a homosexualidade será a coisa mais normal do mundo.
digo eu,
que tenho tanto direito a dizer coisas como o emérito senhor josé martins
5 comentários:
Pois é, Carlos, ou esquecemos ou desatamos à paulada. Decididamente esta gente não toma juízo nenhum, recusam-se a reconhecer em que século vivemos. Para não ir mis perto buscar exemplos, não gosta, gratuitamente, de ferir susceptibilidades, pega na “Notícias Magazine” de 8 de Fevereiro de 2009 e pode ler: “O reinado de D. João V foi época de regabofe no Convento de Odivelas: frades, padres, fidalgos, poetas e músicos são visita assídua às freiras.”
mas eu acho completamente bem que tenham sexo uns com os outros, uns com as outras, todos ao molho e fé em deus.
desde que não se esqueçam daquela parte de pedir o bilhete de identidade à entrada (coisa que muitas vezes se esquecem...).
agora andarem a falar de anormalidades uns tipos que andam de batina e acreditam no menino jesus.... era mesmo só o que faltava...
Remetendo-me à insignificância, penso que não é o facto de se ser figura de proa seja do que se for que confere credibilidade, isto pode parecer um lugar-comum, mas incomoda, pois são muitos destes oradores a face visível da nossa civilização ocidental. Dizem ou deixaram escrito alguns que tenho como exemplo que a atitude educa mais do que a palavra e eu acredito... Não será a isso que tudo se resume? Refiro-me à "ética" e não à "moral", pois essa já há muito que levanta suspeição. E nada disto tem a ver com o conceito de politicamente correcto (náuseas) que, opinião pessoal, é tão bem definido no poema da nêspera do Mário H. Leiria. Aliás, a ética é precisamente o contrário, é "chamar os bois pelos nomes" com determinação e sem rodriguinhos sempre que a indignação vem ao de cima por motivos de falta de transparência, injustiça social, etc.
(isto não é um comício, inspirada no ceci n'est pas une pipe de Magritte)
vá lá, passou de emérico a emérito :) (lembrei-me do padre amérito :)).
que não é normal sabemos todos, né? se o adão fosse gay não estariam aqui a concordar uns com uns outros, nem seriam, pois é. há tantas coisas que não são normais e não passam a ser anormais por isso.
até tenho amigo(s) homosexuais mas lá que não é normal, não é de certeza.
tão anormal como eu não gostar de levar no cú.
o emérico foi obviamente uma gralha, mas adiante.
é absolutamente abstronço (para não dizer parvo) concordarmos com as coisas em função do que gostamos ou não gostamos.
tal como a anunciação publica do que gostamos, com medo que vá alguém pensar que gostamos de outra coisa..
enfim, de fraquezas e inseguranças está a vida cheia.
quanto ao adão ser gay, não faço a mínima ideia. nas metáforas pode ser-se o que se quiser (eu pato do princípio que NINGUÉM acredita realmente que houve uma entidade qualquer a criar o mundo, mas gente a acreditar no pai natal ainda há muitas).
mas a ser literar quanto à metáfora da criação do mundo, a atendendo a que o adão e a eva só tiveram dois filhos (o caim e o abel), seguramente a eva andou a papar um dos filhos (ou o filho a papar a mãe) para que possamos hoje estar aqui a concordar uns com os outros.
mas isso deve ser normal... está literalmente na bíblia (socorrendo-me do argumento do emérito)
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