a protecção do património do museu arqueológico de barcelos está entregue a deus (ou a um dos seus metafóricos representantes terrestres).
quando foi construído, nos anos 20, a noção que se tinha da necessidade de proteger os bens era um bocado diferente da que temos hoje.
o que não quer dizer que os roubos ao patrímónio fossem menores dos que hoje existem , pelo menos a avaliar pelo espólio de imensas coleções particulares...
mas, quando se decidiu colocar o museu no antigo paço ducal, a ninguém passou pela cabeça que talvez fosse recomendável executar umas grades com um pouco mais de altura do que aquelas que hoje fazem as honras de porta de entrada.
não posso garantir que a extrema facilidade com que se encosta um carro às escadas seja a razão de faltarem tantas peças no museu. mas tudo me leva a concluir que os espaços em 'branco' se devam a inexistente protecção do espólio
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