Ao ver ler o post da erre, lembrei-me da cara de espanto de uma amiga ao contar-lhe que na minha pré-adolescência não tinha telefone em casa. Nem eu nem ninguém da minha aldeia, só existia o telefone da mercearia. Ou loja, como lhe chamamos no Norte.
Expliquei-lhe o funcionamento da contacto telefónico na pré-história recente das telecomunicações: se alguém queria falar com alguém, ligava para a loja e pedia para avisar a pessoa com quem queria falar que iria ligar outra vez tal dia às tantas horas. O dono da loja mandava recado, de preferência por vários mensageiros, para aumentar a probabilidade de recepção da mensagem. No dia combinado, lá estava o interlocutor telefónico à espera que o telefone tocasse.
Cabia ao dono da loja fazer uma escala de quem atendia quem e a que horas, para evitar ajuntamentos.
Já nem contei que a electricidade só chegou à minha aldeia em 1979 ou 80: isso faz com que eu ainda seja do tempo do candeeiro a petróleo, do petromax e do gerador para ver televisão. Isso sim, um verdadeiro luxo para a época!
Expliquei-lhe o funcionamento da contacto telefónico na pré-história recente das telecomunicações: se alguém queria falar com alguém, ligava para a loja e pedia para avisar a pessoa com quem queria falar que iria ligar outra vez tal dia às tantas horas. O dono da loja mandava recado, de preferência por vários mensageiros, para aumentar a probabilidade de recepção da mensagem. No dia combinado, lá estava o interlocutor telefónico à espera que o telefone tocasse.
Cabia ao dono da loja fazer uma escala de quem atendia quem e a que horas, para evitar ajuntamentos.
Já nem contei que a electricidade só chegou à minha aldeia em 1979 ou 80: isso faz com que eu ainda seja do tempo do candeeiro a petróleo, do petromax e do gerador para ver televisão. Isso sim, um verdadeiro luxo para a época!
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