Todos os anos passa mais um . Pensamos que podia ter corrido melhor ou ter acontecido pior.
O caso é que é mais um ano. Trinta e três já, a conviver com a liberdade de pensar e dizer. Por maior que seja o desencanto com a conjuntura actual, o 25 de Abril continua a ser uma data mágica.
E no fundo falta-nos o encanto da primeira vez, do dia mais puro, daquele de todas as interrogações. Aquele em que aconteceu o desejado de forma inesperada. Uma qualquer nostalgia irrompe. O que veio depois nunca foi igual. Nunca será nem corresponderá ao sonho.
De qualquer forma é a nossa data. Em que começámos a viver. Ou pelo menos para os que concebem a vida a par da liberdade.
25 de Abril sempre.
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