Hoje em dia é no mínimo arrevesado, imaginar a importância que tinha a correspondência postal na vida quotidiana, antes da democratização do telefone e mais tarde da net como novos meios de comunicação. Era da praxe mandar um postal , uma carta, um bilhete de qualquer local novo que se visitasse, ou quando a situação o exigia.
Esperava-se o carteiro, na ansiedade de saber se havia correio! Agora há quem se alegre de ouvir o outlook a apitar:)
Apanhei ainda essa época do frenesim de ter amigos estrangeiros e trocar correspondência. Sentíamo-nos importantes por isso. Tive uma correspondente, salvo erro do Luxemburgo, assaz desinteressante.
Um dos meios de obter esses contactos era nas revistas. A Plateia chegava a ter três páginas só para esta coluna. Era muito, convenhamos.
As mães aconselhavam as filhas a ter cuidado com esses desconhecidos: não se sabia quem eram os rapazes em questão.
Ou seja, umas décadas antes do boom revolucionário da internet que modificou vidas e costumes, já se preconizavam cautelas com as perspectivas novas abertas por estas revistas.Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...Mas o ser humano é que não muda no seu desejo de comunicar e relacionar-se.
E é isto.
(a imagem aumenta o suficiente para ser lida, se clicaram em cima da dita cuja)
Esperava-se o carteiro, na ansiedade de saber se havia correio! Agora há quem se alegre de ouvir o outlook a apitar:)
Apanhei ainda essa época do frenesim de ter amigos estrangeiros e trocar correspondência. Sentíamo-nos importantes por isso. Tive uma correspondente, salvo erro do Luxemburgo, assaz desinteressante.
Um dos meios de obter esses contactos era nas revistas. A Plateia chegava a ter três páginas só para esta coluna. Era muito, convenhamos.
As mães aconselhavam as filhas a ter cuidado com esses desconhecidos: não se sabia quem eram os rapazes em questão.
Ou seja, umas décadas antes do boom revolucionário da internet que modificou vidas e costumes, já se preconizavam cautelas com as perspectivas novas abertas por estas revistas.Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...Mas o ser humano é que não muda no seu desejo de comunicar e relacionar-se.
E é isto.
(a imagem aumenta o suficiente para ser lida, se clicaram em cima da dita cuja)
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