De visita ao presépio do Museu do Azulejo, deparei-me, entre outras coisas belas e divertidas, com esta delícia.
Vale a pena regressar ao século XVIII (e para trás) para reencontrar o humor, a crítica, o quotidiano e o painel social da azulejaria que os contemporâneos trocaram pela sisudez e estilização. E os tempos também eram difíceis. Aliás, tempos felizes são os míticos; felizes apenas os momentos. Como este.
Vale a pena ver também o presépio barroco, em terracota polícroma. Um deslumbramento.
Do tenebrismo da pintura e do rocócó da talha dourada, a condizer com os tempos tenebrosos, não gosto, mas há gostos para tudo, felizmente.
Há muita coisa para ver, o pessoal é simpático, há um cafezinho simpático com um jardim interior adjacente com esplanada que deve ser uma maravilha no Verão.
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