Ups....Luisa isso dizem os estudiosos do assunto.. não sou eu.
No meu caso, nunca cheguei estar três anos seguidos apaixonada. Deixa-me pensar.
Na minha relação mais longa, quinze anos é muito ano, nunca percebi quando começou e quando acabou o estado de paixão. Aquele estádio em que estamos cegos surdos e mudos, quase catatónicos, e a nossa vida gira à volta dum ser adorado...quase nem respiramos de tanta emoção. E que acaba sempre ou então damos em doidos.
O que faz preservar o estar juntos? Continuar a ter os nossos amigos, funcionarmos autonomamente, ter os nossos segredos e basicamente estarmos bem. Por vezes os casais anulam-se mutuamente, outra vez melhoram-se. Há muitas modalidades nesta área.
Tudo passa pelo diálogo, pelo prazer, pelo riso e sobretudo por não impôr nada a ninguém. Fundamentais o respeito, amizade ,solidariedade e muita paciência e afecto.
Às vezes não temos paciência que chegue para tudo (os seres amados são muito imperfeitos pois então) ou apaixonamo-nos por outra pessoa..ou ainda chegamos à conclusão de que preferimos estar sozinhos. Aí as coisas acabam. Mas pode-se sempre acabar de uma boa maneira, sem ressentimentos e sem zangas. Já me separei muito e nada zangada.
Mas mesmo a zanga se diluí com o tempo. E a amizade pode voltar, se de facto existiu.
Ou também chegarmos à triste conclusão que o objecto da nossa cega paixão era um cretino..risos. Também já me aconteceu:) E fazer umas maldadezinhas inocentes também já fiz...E até acabo este post a rir, porque me lembrei da última que fiz.
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