Na sexta-feira passada parei numa esplanada fantástica. Um restaurante entre São Torpes e Porto Covo. Virada para o sol no momento em que ele se põe. Abrigada.
Para aquela esplanada levava uma máquina fotográfica, um livro e capacidade de observação. Pedia um vinho branco, fresco. Esperando pelo anoitecer, esperando que alguém surgisse do nada e pedisse para se sentar em silêncio. As palavras cada vez mais me atrapalham os sentidos.
Depois, quando Sol penetrasse o Mar naquele momento único e mágico, fumaria um cigarro a meias. Fumar um cigarro a meias pode ser uma forma sublime de beijar.
Emprestariamos as mãos um ao outro, para descobrir as linhas em que não nos queremos enredar. E assim ficaríamos a noite toda, esperando o amanhecer em cada um.
A esta hora perguntam-me mas afinal para que querias tu o livro e a máquina fotográfica. Eu explico. O livro porque me dá um ar inteligente (principalmente se escrito noutra língua qualquer), a máquina fotográfica para a eventualidade de não aparecer ninguém e eu não poder parar o tempo no teu olhar.
3 comentários:
Here are some links that I believe will be interested
Really amazing! Useful information. All the best.
»
I like it! Good job. Go on.
»
Enviar um comentário