Para ser honesta, nunca gostei do Kundera mesmo quando era de bom tom gostá-lo.
Achava os livros dele uma seca e nunca voltei a relê-los, para mudar de opinião.
Um dia, há muitos anos, o Paulo arrastou-me para o cinema ver "A insustentável leveza do Ser" (ele era muito intelectualoíde e eu às vezes condescendia com o gosto dele. Teve coisas boas, fez-me gostar do Tarkovsky por exemplo). Eu preparei-me para o pior ou seja colocar os sonos em dia, mas não aconteceu nada disso.
Apaixonei-me pelos três actores, a Juliette Binoche, o Daniel Day-Lewis e a Lena Olin. Achei a história maravilhosa, duma honestidade e delicadeza fantástica. Chorei baba e ranho com por causa do maldito cão. De vez em quando ainda me lembro do cenas e de imagens..É mesmo o único caso em que o filme excedeu a leitura do livro que o inspirou.
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