a del rey produz os melhores pralinés do mundo.
digo eu, que não sou exagerado.
visitar a sua pequena loja em antuérpia é como ir a um santuário dos sabores e deve ser precedido do maior rigor de concentração sensorial.
ver cada pequeno praliné ser manuseado como se de um tesouro se tratasse.
as luvas. as pinças. os movimentos lentos e precisos.
um silêncio de galeria de arte.
um respeito de templo sagrado.
dentro desta caixa
estão pepitas de ouro cosmetível castanho muito escuro, quase negro.
o cerimonial da abertura de um tesouro destes, faz do acto um momento único.
a antecipação do sabor.
a premonição da dificuldade da escolha.
a saliva que se vai formando na boca.
a fita que se remove,
o discreto papel creme que se abre
a desejada caixa que se vislumbra...
o papel-prata que re retira...
o paraíso de sabores à disposição....
o olhar de gozo na antecipação do sabor...
sim.
falemos de coisas sérias !!!
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