Um ano não tem 365 dias? Não tem?... E, às vezes, até mais…
Então, não é tempo mais que suficiente para o pessoal, com calma, organizar as ideias, planear e ponderar os projectos, recolher e tratar os dados e, por fim, apresentar uns trabalhos de jeito?
Mas não, um ano afinal tem quinze, vinte dias no máximo! É, mais ou menos do género: quando é que é o prazo para a entrega dos resumos? … 15 de Março!!… Ehhh, embora lá fazer qualquer coisa...
E então, as ideias e projectos que andaram aboborados durante muitos meses, fazem a sua súbita aparição em força. E começa a louca correria contra o tempo: levantar processos, procurar números, introduzir dados e espremer qualquer coisa, minimamente publicável, à pressão!
É sempre assim, todos os benditos anos, não temos emenda nenhuma.
Agora andamos numa fase dessas… uma merda, acreditem!
Cada vez continuo mais convencido que aquele canto do sofá tem alguma peçonha. Basta lá anichar-me, por poucos minutos que sejam, e o mal começa logo a actuar: o pensamento tolda-se e as pálpebras pesam toneladas, os sons e cores ficam longínquos, as palavras desarticulam-se e a visão turva-se. Rapidamente entro em coma superficial…
Ainda hoje, mesmo à bocadinho, ocorreu o tal fenómeno. Entrei no limbo com uma vaga incredulidade de ver o Sporting ganhar 2-0 aos ingleses e, pouco (ou muito..) depois despertei com (ó mistério!) 3-2. O meu filho chamava-me: Pai, acorda… tens que me ir deitar!
E amanhã lá estaremos! E, Luz, lembraremos a ignomínia de à 365 dias atrás…
PP: este é o blog de uma amiga da minha filha. Por vezes, aparece por lá a Gena… Assusta-me não perceber metade do que a miúda escreve!
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