16 de dezembro de 2004

ministry of silly talks

não sei se influenciado pelo espírito monty phyton que ontem se soltou no canal hollyhood com a passagem de um filme do terry jones, com o dito e mais o eric idle, o ministry of silly talks do nosso governo continua em permanente actividade.

ontem, uma estação de rádio de portalegre difundiu as declarações do senhor secretário adjunto do senhor ministro da admistração interna, em que este senhor secretário afirmava estar envergonhado com o serviço nacional de bombeiros e protecção civil e acusando este organisto de desconhecer os riscos existentes em portugal e a forma de os combater; que não tinha nenhum estudo criterioso para saber que dispositivos, ameaças, que riscos existem em portugal e como os podemos combater.

o senhor secretário adjunto terá proferido estas declarações numa reunião, que terá sido gravada sem sua autorização.

o senhor secretário adjunto não afirma que não afirmou o que disse, mas afirma que a gravação é clandestina e que, como tal, vai processar quem a fez.

afinal qual é o problema?:

dizer ou saber que se disse?
gravar ou não ter pedido autorização? (será que a polícia vai pedir autorização aos visados para fazer escutas e gravações?)

se o senhor adjunto afirmou, qual o problema em se saber que disse?
diz o que não concorda?
ou não concorda com o que disse?

ou... não tem tomates para defender o que disse?
ou...

já estão demitidos todos, não estão?

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