20 de maio de 2011

A descendência de M. de La Palice



Não se destina o post à apologia de ideias feitas do género «antigamente é que se exigia» ou generalizações afins, tendo-se presente o risco de que as mesmas encerram, quanto mais não seja o de espartilhar o pensamento em ‘ modo interruptor’. Será de salientar enquanto advogado/a do diabo não se encontrar – segundo opinião de especialistas na matéria – a globalidade deste teste intermédio de Ciências Físico-Químicas ontem aplicado a nível nacional aos alunos de 9º ano, a par da questão aqui apresentada. No entanto, sendo importante saber pensar (a disciplina de Filosofia que no ensino secundário para tal tanto poderia contribuir tem vindo a perder protagonismo) estranha-se o teor da pergunta. Parece que Monsieur de La Palice terá deixado numerosa descendência ou então não seria tão redundante como ainda hoje é retratado.

11 comentários:

Luis Filipe Gomes disse...

Discordo! A prégunta não é para saber quais são mas sim quantos são. Logo e por conseguinte a prégunta destina-se a avaliar se os alunos sabem contar. Mais ainda; a prégunta enquadra o aluno no conhecimento matemátco do "noves fora nada" fica também preparado o terreno para que o aluno faça uma reflexão porque é que é melhor ter oito bons do que nove assim-assim.

teresa disse...

Interessante perspectiva, a do noves fora nada.

Luísa disse...

O mundo está perdido!!! Eu pensava que era ujma brincadeira ou uma pergunta para os miúdos da primária, aí sim, para ver se eles sabem contar e se sabem ler o enunciado da pergunta. Mas do 9.º ano?!?!?! Perdido!!!

teresa disse...

Vigiei esta prova numa turma que muito prezo e com aproveitamento e cultura geral acima da média. Estranhei não ter ouvido comentários no final, Luísa, pois os miúdos são bastante críticos.

Felicidade disse...

Leste o post do Guinote sobre esta pergunta, com os respectivos comentários?O teste intermédio de C.N. tinha perguntas similares!!

teresa disse...

Não, por acaso a visita ao local de peregrinação virtual tem sido descurada... vou espreitar. Have a nice weekend;)

Luísa disse...

Sabe, Teresa, se calhar os miúdos ficaram tão parvos com a pergunta que nem tinham palavras para exprimir a sua perplexidade. É fácil ficar sem palavras perante estas coisas geniais do GAVE (deduzo que ainda não tenham mudado o nome da entidade que passa um ano inteiro só para fazer exames nacionais deste calibre)!!

teresa disse...

É o Gave, sim :)

ABS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ABS disse...

Apaguei o comentario anterior por impronunciável. As minhas desculpas por uma reacção mais visceral.

teresa disse...

«Quem não se sente/ não é filho de boa gente» :)