2 de outubro de 2007

Encosta-te aí

Encosta-te aí,
Nós já fumámos cem mil ganzas
Encosta-te aí,
Acho que estamos a exagerar
Encosta-te aí,
Porra que nunca te cansas
Já nem sei onde estou
Vou-me vomitar.

Acabou-se a festa,
Levantei-me e fui bater com a testa,
Na merda da mesa
No fundo pra te socorrer
Mas já não estou bem
Não acerto com os meus passos
E a cabeça dói também,
Só quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
Foram elefantes às cores
O que não vivi, acho que já não consigo
Sei que não sei, ver pastéis de nata voadores
Mas soube-me bem,

Encosta-te aí

Encosta-te aí,
Desatinamos tantas vezes
Chata do caneco,
Deixa ser meu o teu isqueiro
Acho melhor parar
Que ainda me dá um treco
Tenho de me aguentar
Seja como for.

Já não sinto nada
Porque arrasei tudo o que quis
Em nome da pedra
Que me faz rir e ser feliz
Enrosca-te aí,
Irra que cheiras a flor queimada
Vai beijar o homem-bomba,
Deixa-me adormecer.

Tudo o que eu vi,
Foram elefantes às cores
O que não vivi, acho que já não consigo
Sei que não sei, ver pastéis de nata voadores
Mas soube-me bem,

Encosta-te aí

Sem comentários: