Era assim que dizia sabiamente Salazar?
Eu não preciso de nenhum destes itens, para gostar mais de ser portuguesa.
Outro a dia, a conversar entre amigos, acho que eu era a única que gostava mesmo de Lisboa e de viver em Portugal (com o pacote todo de imperfeições incluso)...Nunca me imaginaria a viver noutro país.
Estive uma vez na Alemanha num curso numa academia, que parecia um campo de concentração nazi em melhorado, e quando ao fim de cinco dias encontrei uma intérprete que falava português e tinha vivido em Lisboa,quase a enchi de beijos. Que falta me fazia falar na língua a que estou acostumada.
Gosto de perceber o que os outros falam, adorava também saber alemão. Mas porra, eu gosto mesmo é de estar aqui.
Não me falem em futebol, quero lá saber se ganhamos ou perdemos, isso é um nacionalismo impingido. Que me interessa que haja um desporto que nos saliente?
Por mim somos evidentes por sermos mesmo assim. Meios embezerrados, fora de tudo, tímidos e tristonhos, mas eu gosto assim. Quando vou a Espanha, gostaria de moderar o volume de debitação dos espanhóis: eles gritam, não falam.
Bandeiras? Não são necessárias.
Temos Camões, Pessoa, Agustina, Paula Rego, Raul Brandão, Eça e tantos outros. Claro que excluo Saramago que eu desse não gosto. Blergh!
E temo-nos a nós todos os dias. Quem precisa de futebol para amar mais o país onde nasceu?
Eu não.
Portuguesa? Sim, obrigada. ( e sem ser obrigada)
2 comentários:
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