Morreu o Cáceres Monteiro, aos 57 anos. Um jornalista daqueles que já não se fabricam. Um daqueles que acreditava que é necessário conhecer a realidade e investigar, para se conseguir fazer uma boa notícia ou reportagem.
Morreu um homem necessário, profissional e pessoalmente. Ao contrário de... muitos outros soi-disant profissionais desta área.
Morreu um homem necessário, profissional e pessoalmente. Ao contrário de... muitos outros soi-disant profissionais desta área.
Hoje assistimos ao jonalismo made by phone ou by email. Não é preciso levantar o rabo da cadeira, para quê? As informações estão todas disponiveis, até pela internet. E aquela velha prática deontológica profissional de ouvir as várias partes para não incorrer em erros, passou a ser coisa ultrapassada.
Falo relativamente à vontade, tive alguns privilégios na vida. Um deles foi sem dúvida o ter sido ensinada pelo Adelino Gomes, um grande mestre de jornalismo e da vida. Uma pessoa que pela sua prática e isenção, alia a força do compromisso à qualidade e isenção da informação que presta. Alguns outros bons jornalistas há. Este é o meu jornalista de coração.
Sempre gostei de ler jornais, desde o Carlos Pinhão , ao Mário Castrim, ao Rolo Duarte..a muitos outros.
Agora leio o Público e fico desconsolada. Parece uma escola de aprendizes desorientada e incompetente. Quando ouço atacar o Correio da Manhã, muitas vezes não vejo grande diferença entre o jornalismo praticado nestes dois orgãos de Comunicação. Excessiva a carga de dramatismo investida no CM, a prática de clientelismos e desinformação é idêntica.
Deixei de comprar jornais. Leio na net. Leio cada vez mais imprensa não portuguesa. E descubro sempre coisas que não foram divulgadas pela nossa Comunicação Social. E acho que faço bem.
Agora leio o Público e fico desconsolada. Parece uma escola de aprendizes desorientada e incompetente. Quando ouço atacar o Correio da Manhã, muitas vezes não vejo grande diferença entre o jornalismo praticado nestes dois orgãos de Comunicação. Excessiva a carga de dramatismo investida no CM, a prática de clientelismos e desinformação é idêntica.
Deixei de comprar jornais. Leio na net. Leio cada vez mais imprensa não portuguesa. E descubro sempre coisas que não foram divulgadas pela nossa Comunicação Social. E acho que faço bem.
Alguém discorda?
E mais três coisinhas de que me lembrei: dantes existia uma rubricazinha nos jornais, tipo o Público errou. Agora parece que é pouco utilizada. Quer dizer isto que se deixou de errar? Ou aquela prática de dar o mesmo realce à notícia errada ou insultuosa que se publicou, e à sua rectificação ? Devem estar a ver que estou furiosa e estou mesmo. Por raz~oes de que não posso falar muito explicitamente.
E mais três coisinhas de que me lembrei: dantes existia uma rubricazinha nos jornais, tipo o Público errou. Agora parece que é pouco utilizada. Quer dizer isto que se deixou de errar? Ou aquela prática de dar o mesmo realce à notícia errada ou insultuosa que se publicou, e à sua rectificação ? Devem estar a ver que estou furiosa e estou mesmo. Por raz~oes de que não posso falar muito explicitamente.
E quando me chegam com tretas a dizer que os blogues são locais de contra-informação, geradores de boatos e de outras coisas mais, francamente dá-me alguma vontade de rir. Ou de chorar. Porque eu gosto de ler e fui habituada desde pequena a ler e respeitar o que lia no jornal.
Emigro.
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