30 de novembro de 2010
Evocando Fernando Pessoa
(fonte:fotobiografia dirigida por Joaquim Vieira, texto de Richard Zenith)
O poeta deixou-nos a 30 de Novembro de 1935. De seu último apontamento, já internado em S. Luís dos franceses onde havia dado entrada um dia antes, um registo a lápis com a seguinte frase: «I don't know what tomorrow will bring»...
Pippi das pernas altas
Ano de 1970: esta menina era a minha heroína. Já a par dos romances da Jane Austen e afins.
Revista Nova Antena, 1970
Geografia de Portugal
Para o ensino primário e admissão aos liceus e da autoria do Professor Pedro de Carvalho.
Assim se aprendia, sobre Fauna e Flora de Portugal.
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29 de novembro de 2010
Humor ácido
Diz- que é traço de identidade nacional fazer anedotas em cima do acontecimento para circunstâncias mais ou menos felizes... O local é povoado por bandos de indesejáveis pombos... Hoje, surpreendida com o muro a barrar a porta de um edifício outrora de grande beleza, ainda mais admirou o slogan deixado. Reconhecem o local onde foi captada a fotografia?
Rui Almeida respondeu: «Estrada das Laranjeiras. Um palacete junto ao Jardim Zoológico, em frente à estrada que sobe para a Católica» e está certo.
A ressaca
Em 1927, os problemas que a ressaca punha já eram evidentes... E o Veramon um sucesso!
Magazine Bertrand
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28 de novembro de 2010
Dois monstros sagrados
Passagem de ano de quatro estrelas...
Falam as vozes dos anúncios
As vozes dos anúncios dos anos 60: Omo, Tide, Ideal Cola e muitos mais. Lembram-se deles? 1966
Vítor Marques defendia o uso exclusivo das vozes masculinas, como tendo maior impacto.. Já aqui se referia o jovem Cândido Mota. Mas os consagrados eram Miguel Simões, Vítor Marques e Isabel Wolmar. Ler, que é interessante.
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Paris
Este era um concurso de 1966 organizado pela Revista Plateia. Alguém adivinhou, tencionou concorrer, mas nunca mandou os cupões. Ficou a intenção. Alguém nunca viu Paris?
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Emmaus
Para os amantes das antiquidades e velharias é sem dúvida um lugar a visitar. Com o valor acrescentado de que todo o dinheiro que aí gastarmos é útil para ajudar os outros.Na Quinta das Lages em Caneças, telefone 219800038. Eu vou lá voltar.
Receitas de fazer chegar água à boca
Ainda em 1967, Maria de Lurdes Modesto afirmava-se com a grande mestre de cozinha. Aqui seguem três receitas que me parecem maravilhosas: carapaus alimados, à São Cristóvão, bifes de atum e amêijoas na Cataplana. Servidos?
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O Desenho animado faz o que V. quiser
E também em 1967, nesta revista da RTP, publicitava-se a importância dos desenhos animados na publicitação de mensagens.
O Desenho animado faz o que V. quiser, vende o que V nem sonha...
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O Desenho animado faz o que V. quiser, vende o que V nem sonha...
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A família Teleoó
Em 1967, estas personagens da RTP animavam-nos o coração...
A Família teleóó: Tozé, Xana, Tuxa e Tico.
27 de novembro de 2010
Objectos antigos - II
Objectos antigos - I
26 de novembro de 2010
the promisse, the lost sessions: darkness on the edge of the town
esta noite, às 01:35, na rtp2: obrigatório gravar !!!
em meados dos anos 70, bruce springsteen editou o seu primero mega êxito: born to run foi um acontecimento mundial, vendeu muitos milhões de discos e na sequência dele, na mesma semana, bruce foi a capa da newsweek e da time.
a consequência desse mega êxito foi uma espécie de depressão pós-parto: bruce recusou-se a continuar as digressões previstas e recolheu-se para compor.
o seu empresário não gostou da ideia e processou-0 por quebra contratual.
em meados dos anos 70, bruce springsteen editou o seu primero mega êxito: born to run foi um acontecimento mundial, vendeu muitos milhões de discos e na sequência dele, na mesma semana, bruce foi a capa da newsweek e da time.
a consequência desse mega êxito foi uma espécie de depressão pós-parto: bruce recusou-se a continuar as digressões previstas e recolheu-se para compor.
o seu empresário não gostou da ideia e processou-0 por quebra contratual.
foram 3 anos a compor sem editar qualquer trabalho.
o resultado desses 3 anos de trabalho, foi um dos mais fantásticos albuns da história da música rock: darkness on the edge of the town.
mas 3 anos são muitos anos para um disco.
passados agora mais de 30 anos, foi editado uma espécie de 'bootleg series' com todo o material gravado e não incluído nesse fabuloso 'darkness...'
'the promisse, the lost sessions: darkness on the edge of the town' inclui 16 canções nunca publicadas oficialmente (apenas umas versões manhosas em bootlegs), uma edição revista do original 'darkness' e um documentário sobre todo aquele período...
é esse 'the darkness', o documentário de 88 minutos, que passa esta noite na rtp2 em verdadeiro serviço público.
atendendo a que nem o disco nem o documentário estão ainda á venda em portugal (a sua saída original foi dia 16 deste mês), torna-se absolutamente obrigatório gravar esta madrugada esta obra indispensável para a compreensão da música popular.
o resultado desses 3 anos de trabalho, foi um dos mais fantásticos albuns da história da música rock: darkness on the edge of the town.
mas 3 anos são muitos anos para um disco.
passados agora mais de 30 anos, foi editado uma espécie de 'bootleg series' com todo o material gravado e não incluído nesse fabuloso 'darkness...'
'the promisse, the lost sessions: darkness on the edge of the town' inclui 16 canções nunca publicadas oficialmente (apenas umas versões manhosas em bootlegs), uma edição revista do original 'darkness' e um documentário sobre todo aquele período...
é esse 'the darkness', o documentário de 88 minutos, que passa esta noite na rtp2 em verdadeiro serviço público.
atendendo a que nem o disco nem o documentário estão ainda á venda em portugal (a sua saída original foi dia 16 deste mês), torna-se absolutamente obrigatório gravar esta madrugada esta obra indispensável para a compreensão da música popular.
25 de novembro de 2010
24 de novembro de 2010
Os compassos do tempo
O cronológico, particularmente grato por trazer diversas reflexões de indiscutíveis afinidades com este blogue, renovou sorrisos quando, há pouco, a folhear um delicioso livro intitulado Charlas linguísticas da autoria do filólogo Raul Machado – conjunto de textos apresentados no ano 1958 em programas da RTP pelo autor - revestiu-se de particular significado tal descoberta através das seguintes linhas retiradas do programa emitido a 1 de Abril desse mesmo ano:
« […] como se diz que o tempo corre, que o tempo voa, podemos dizer que corre, que desliza, com rapidez, que voa com grande velocidade, como o atleta na sua carreira, como o avião no seu voo, como o Sol no seu curso […]».
Continuando a ler as considerações do filólogo acerca da fugacidade temporal já referida na Antiguidade Clássica, remetem-nos as mesmas para o tempo psicológico quando, em tempos de preocupações, falta de saúde ou, simplesmente, de intermináveis dias de chuva, desejamos maior celeridade nos ponteiros do relógio…
Acontece que a lenta sucessão das semanas e dos meses também já foram pessoalmente experimentadas em sociedades menos urbanas e periféricas: quotidianos simples, horários bem arrumados, vida pacata longe do velho continente, ficando-se a pensar que nem sempre são os contratempos a trazer ao cronómetro a tal falta de agilidade…
Não se pretendendo uma exaustiva listagem de situações, para além do delicioso livro de Raul Machado sobre o belo idioma que é o Português, surgiu também a divagação sobre o tempo após ter visionado documentos salvos, em cima da hora, de um antigo computador cuja existência acabou de findar e do qual se retirou a imagem aqui divulgada e recebida num passado remoto…
Oração ao tempo
The times they are a changing
A garrafa da Sagres
Um pequeno excerto duma fotonovela integrada numa Revista de Plateia de 1967. O assunto? A ruptura entre um casal. Mas o que acho engraçado aqui é a jovem bailarina a beber uma Sagres, ainda na sua garrafa antiga..
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23 de novembro de 2010
Pessoas
Foi-se-me tudo, diz ela com dignidade, olhos escuros e lúcidos. Nem um lamento, nem um ai, nem nada.
Lembro-me da peça de teatro "as árvores morrem de pé", assim de repente. E admiro-a e pasmo-me e invejo este desprendimento.
SPAIN. Madrid. 1983. Fotografia de Ferninando Scianna
Investigação - A nau vai com bom rumo
Os números hoje divulgados relativos à investigação em Portugal agradam-me muito.
Não que esteja contente com os números em si, mas porque representam um incremento positivo na nossa capacidade de inovar e acrescentar valor e qualidade ao que fazemos.
Houve acréscimo de investimento em I&D no sector empresarial privado e manteve-se alto no sector público, seguindo a linha de fortalecimento deste investimento como factor de criação de riqueza nacional. [1,71% do PIB, representando 2.791 milhões de euros (dados de 2009)].
Temos 45.909 investigadores, o que representa um rácio de 8,2 por cada mil activos, reflectindo a boa qualificação dos portugueses e um bom resultado para os que apostaram neste caminho.
Neste caso não estamos na cauda da Europa, bem pelo contrário estamos no pelotão da frente, quem diria? A nau vai com bom rumo!
O vector melhor educação -> melhor qualificação -> mais investigação -> mais inovação -> mais exportações parece-me ser fundamental para se manter a nossa tradição de povo inovador na vanguarda da actual sociedade ocidental.
Estes números reflectem, igualmente, a melhor preparação que as novas gerações têm relativamente à minha, a dos ‘cinquentinhas’.
Gostava que a malta da minha geração deixasse de ter medo dos ‘putos de agora’! Eles são melhores que nós, sem dúvida, e não nos vão fazer mal algum, nem nos vão tirar os lugares, descansem, eles sonham bem alto!
Foto de Martine Franck, 1987, Magnum Photo (PAR111995)
22 de novembro de 2010
Traduções e atribulações...
Conversa de mãe e filha de regresso a casa: as legendagens dos filmes. Chega à memória uma estranha legenda - a propósito de um telefonema prometido em contexto de negócios - «I'll give you a ring» legendado como «dou-te um anel», totalmente desajustado...
Já em casa, abro uma caixa de colunas para ligar ao mp3
Deparo-me, já a cair de cansaço, com o elucidativo folheto de instruções:
A minha filha disse-me, a propósito de uma conversa professor/alunos, que as legendagens dos filmes eram mal pagas... Não serão só essas as traduções que nos deixam de olhos arregalados. A exigência de que equipamentos fabricados noutros locais tragam instruções, não é garantia de serem as mesmas compreensíveis... Mesmo assim, ainda se poderá colocar a dúvida de não ser a falha de quem passou as especificações para português, poderá ser o fraco domínio de quem lê folhetos como este no que diz respeito à compreensão destas coisas do choque tecnológico, etc. e tal...
Já em casa, abro uma caixa de colunas para ligar ao mp3
Deparo-me, já a cair de cansaço, com o elucidativo folheto de instruções:
A minha filha disse-me, a propósito de uma conversa professor/alunos, que as legendagens dos filmes eram mal pagas... Não serão só essas as traduções que nos deixam de olhos arregalados. A exigência de que equipamentos fabricados noutros locais tragam instruções, não é garantia de serem as mesmas compreensíveis... Mesmo assim, ainda se poderá colocar a dúvida de não ser a falha de quem passou as especificações para português, poderá ser o fraco domínio de quem lê folhetos como este no que diz respeito à compreensão destas coisas do choque tecnológico, etc. e tal...
21 de novembro de 2010
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