morreu harvey pekar.
durante muitos anos (a partir de meados dos anos 70), harvey pekar mostrou como é possível contar o dia a dia de uma pessoa a quem as coisas extraordinárias só acontecem extraordinariamente.
como a todos nós.
as normais actividades do dia a dia são 99% do tempo de vida de uma pessoa, dizia pekar para justificar porque era sobre essas coisas que queria escrever.
a sua grande obra (um 'grande fresco da sociedade americana', se quisermos ser grandiloquentes na sua morte) resume, no contraste entre o título e o texto, aquilo que é o esplendor de qualquer sociedade: o seu quotidiano.
sobre ele já aqui escrevi, a propósito de tudo andar ligado...
precisamente nesta semana, em que recebi o 'songs for elisabeth', de seasick steve, o mesmo steve que estava a ouvir na semana em que aqui falei de ambos.
do seasick steve não vale a pena adiantar muito (até porque este 'meio-cd' apenas tem uma canção inédita e das outras já vos falei).
do harvey pekar recomendo a leitura dos seus livros (os desenhos nunca são dele, porque ele desenha tão bem como eu...) e o delicioso filme feito sobre este american splendor...
as normais actividades do dia a dia são 99% do tempo de vida de uma pessoa, dizia pekar para justificar porque era sobre essas coisas que queria escrever.
a sua grande obra (um 'grande fresco da sociedade americana', se quisermos ser grandiloquentes na sua morte) resume, no contraste entre o título e o texto, aquilo que é o esplendor de qualquer sociedade: o seu quotidiano.
sobre ele já aqui escrevi, a propósito de tudo andar ligado...
precisamente nesta semana, em que recebi o 'songs for elisabeth', de seasick steve, o mesmo steve que estava a ouvir na semana em que aqui falei de ambos.
do seasick steve não vale a pena adiantar muito (até porque este 'meio-cd' apenas tem uma canção inédita e das outras já vos falei).
do harvey pekar recomendo a leitura dos seus livros (os desenhos nunca são dele, porque ele desenha tão bem como eu...) e o delicioso filme feito sobre este american splendor...
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