Uma invenção conjunta do comerciante Henry Behar e do português António Porto Soares Franco, em 1944; a presença dos americanos na Europa em guerra abriu mercado para o vinho nos EUA, mas Behar pretendia um produto ligeiro, algo gasoso, mais de acordo com o gosto americano, e foi um sucesso: no final dos anos 60 já se vendiam nos EUA um milhão de caixas de Lancers.
Era uma variante do vinho Faisca, também criado por Soares Franco, mas diz-se que decidiram mudar o nome porque a palavra, sem significado para os americanos, era muito parecida com fiasco.
O Lancers foi relativamente desprezado em Portugal: havia quem afirmasse que nem sequer podia ser considerado como vinho. Foi, sobretudo, uma inovação comercial de grande sucesso, daquelas que grande falta nos fazem hoje para equilibrar a balança de pagamentos (a acumulação de grandes reservas de ouro durante o Estado Novo também se ficou a dever a inovações como esta).
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Uma invenção conjunta do comerciante Henry Behar e do português António Porto Soares Franco, em 1944; a presença dos americanos na Europa em guerra abriu mercado para o vinho nos EUA, mas Behar pretendia um produto ligeiro, algo gasoso, mais de acordo com o gosto americano, e foi um sucesso: no final dos anos 60 já se vendiam nos EUA um milhão de caixas de Lancers.
Era uma variante do vinho Faisca, também criado por Soares Franco, mas diz-se que decidiram mudar o nome porque a palavra, sem significado para os americanos, era muito parecida com fiasco.
O Lancers foi relativamente desprezado em Portugal: havia quem afirmasse que nem sequer podia ser considerado como vinho. Foi, sobretudo, uma inovação comercial de grande sucesso, daquelas que grande falta nos fazem hoje para equilibrar a balança de pagamentos (a acumulação de grandes reservas de ouro durante o Estado Novo também se ficou a dever a inovações como esta).
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