30 de abril de 2010

O direito ao prazer do livro

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Nunca foram os direitos da criança tão consagrados como nos nossos dias. Considera-se que investir nos grupos etários mais jovens é criar um futuro melhor. Totalmente de acordo.
Sem este pressuposto porém e apenas em modo prazenteiro, pela mão da infanta mais velha, percorremos ontem parte da Feira do Livro. O piso irregular e abrupto torna desagradável a caminhada, sobretudo para quem fica de repente carregado de sacos. Mas a pequenita define bem a questão que a incomoda: Tia, não consigo chegar aos livros para ver melhor. Pois pudera, se nem eu chego e nem mesmo uma senhora de saltos altos e bem esterlicada tem a vida facilitada. Tenham dó de nós os leitores. Mudem a feira para a Avenida da Liberdade. Tornem as barraquinhas agradáveis com uma implantação regular e de acesso fácil. Instalem multibancos! e já agora inovem ...tanta coisa que deveria ser feita para animar a iniciativa.
Nós, estes seres estranhos que gostamos de ler, merecemos.

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Fotografias do AML; 1964

4 comentários:

José Quintela Soares disse...

Exactamente, T.
Faço minhas as suas palavras, se me é permitido.

T disse...

À vontade:)

Gastão de Brito e Silva disse...

Poderiam também alargar o prazo da feira...ou levá-la a outras localidades...

Poderiam também fazer um pavilhão do livro“ um espaço permanente com biblioteca e livrarias várias...

Locais não faltam para esses efeito, basta escolher qualquer estrutura devoluta que infelizmente não faltam nesta cidade capital...

T disse...

E podiam animar a feira..com a sua exposição por exemplo:)