30 de abril de 2010

marcel do campo e andré sardet

pergunta o guia à plateia de putos:
era o marcel...?
docampo, diz aqui..
e andré...?
...sardet !



gosto de museus cheios de vida.
cheios de putos e menos putos
de gente que faz comentários mais ou menos enviesados
gosto de sentir que o que ali está não é um museu, mas um manancial de informações úteis.
é indispensável para o crescimento e a formação de qualquer mortal a familiaridade com as mais diversas formas de expressão da arte.
abre-nos a cabeça, torna-nos melhores porque mais abertos, tolerantes, mais capazes de discernir, mais capazes de resistir ao que nos impõem.
mais capazes de escolher pela nossa cabeça.
ver um museu cheio de crianças e adolescentes e de reformados dá-me uma alegria imensa.



ontem andei pela excelente e extensa exposição da joana vasconcelos e pela nova abordagem da colecção berardo ao período dos anos 20 à quase actualidade, sob a lema da frase de klossowsky 'je me trouve sous la dictée de l'image'.
se por um lado a joana vasconcelos nos subverte a imagem que temos da realidade quotidiana com a composição de trabalahos que, pela sua dimensão ou repetição nos levam a repensar sobre muitas dessas coisas e desses símbolos, a exposição da colecção berardo leva-nos à transfiguração da realidade pela imagem tornando-nos prisioneiros da vontade de a compreender daquela forma.

gosto de museus cheios de vida e de ideias...

1 comentário:

José Quintela Soares disse...

Eu gosto de museus cheios de meninos e de vida...quando não estou lá.

Gosto de visitar os museus e as exposições em sossego, com tranquilidade, devagar e sem barulho.

Que os meninos, e não só, encham as memórias do passado, mas sem mim, por favor.