20 de fevereiro de 2010
Vitorino Nemésio 32 anos após a sua partida
(foto: portaldodivino)
Muito ficará por dizer acerca deste açoreano. A memória pessoal traz vagas reminiscências do programa televisivo «Se bem me lembro», bem como de um antigo professor, no passado seu aluno, por ter referido que as aulas de Nemésio eram uma festa de cultura sem que se desse ares de cátedra, sendo tantas as associações discursivas a ponto de iniciar uma aula a falar da poesia de Baudelaire e de a terminar referindo uma fábrica de artigos em nylon visitada em França , com comentários entusiásticos sobre as maravilhas das sociedades industrializadas. Seria óbvia a menção ao romance Mau Tempo no Canal. A opção irá para a poesia, bem como para a última vontade expressa (e aqui evoco a canção de Regiani, marcante no apelo «vivre,vivre, c'est ma dernière volonté»):
Pouco antes de morrer, Nemésio pediu ao filho para ser sepultado no cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Mas pediu mais: que os sinos tocassem o Aleluia em vez do dobre a finados. O seu pedido foi respeitado.
(fonte: Wiki)
o poeta lembrado aqui:
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6 comentários:
Paz a sua alma! Esta , para sempre, gravada na minhha memoria as suas dissertacoes "Se bem me lembro"
Para além do escritor e do homem de cultura, sem dúvida um grande comunicador, Mena.
Em conversa, esta tarde, referi-me ao "Mau tempo no canal" como um livro a reler. Chego aqui e deparo-me com este post.
Coincidência. Naturalmente.
Pois.
A mim lembraram-me a efeméride, mero pretexto para aqui se falar uma vez mais em Nemésio:)
No "Bibliotecário de Babel" li o anúncio de um curso sobre poesia que começa com Nemésio e Pessanha: http://bibliotecariodebabel.com/divulgacao/curso-de-poesia-portuguesa-contemporanea-na-casa-fernando-pessoa/
Obrigada, lalage. Irei espreitar o 'bibliotecário'.
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