E de um dia de trabalho passado inteiramente na rua, de máquina ao peito, surpreendo-me e maravilho-me com esta exposição de rua sobre os moradores do bairro. Em passo apressado vou disparando a máquina quase ao calhas, chove e faz vento e tenho que chegar depressa ao meu destino. Mas são imagens inesperadas e fortes que nos espreitam das paredes dos edifícios e perpetuam as memórias colectivas. Digam lá que não é uma ideia extraordinária? Eu fiquei fascinada.
Do Largos dos Trigueiros e pela Rua de São Cristovão.
2 comentários:
Sim, tem razão. Mas, ao mesmo tempo, há aqui qualquer coisa de sinistro. Como se aqueles moradores perdessem o seu estatuto real para obterem uma identidade museológica. A ideia é bonita. Mas há qualquer nisto que me lembra as fotografias dos cemitérios. Que é muitas vezes o que parecem certos bairros antigos.
Abraço,
JR
Talvez tenha razão. Mas visto no contexto, no cinzento dos prédios, a mim alegrou-me a vista. Mas não sei os objectivos desta mostra.
E acabei por tomar um belo chá de limão numa tabernita ali às escadinhas.
Abraço:)
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