16 de agosto de 2009

A demolição e o espaço

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A ler o blog do caro Bic, lembrei-me de antes de ir comprar água, sim estamos sem água em Arroios até às 16 horas mas convenientemente refrescada com toalhetes de bebé, eau d´avéne e água do luso gelada, ir fotografar a Portugália.
Está um buracão. Como sou baixa, invejei as janelas onde um casal de vizinhos, ele de shorts e ela de bata, contemplava a paisagem desafogada que se abriu. Mas não tive lata para pedir para subir e fotografar. Por isso pus-me literalmente em bicos de pés e estiquei os braços. E pronto.
Gostava mesmo era de ver o que vão construir ali.

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19 comentários:

César Ramos disse...

Com a 'guerra' declarada, não terão alternativa!
Aquilo há-de chamar-se, "Edifício José Tagarro"!...

O que é que a «Repórter T» acha?

Nota: neste 'estado' estilo 1755,
já lá devia figurar um cartaz com o 'curriculum' do projecto!

T disse...

Se calhar está. Do outro lado. A repórter T estava com pressa:)

T disse...

O César como é alto podia ir lá tirar:) Sempre se via mais o que está por dentro daqueles muros!

César Ramos disse...

Da Portugália acabaram de me dizer que acham que vão construir um edifício de escritórios, lojas e estacionamento.

Sabendo só isto, informaram que o Departamento de Marketing da Portugália, nos dias de semana, talvez tenham informações mais completas! (213 511 234)

Curioso! O empregado que atendeu o telefone, ainda por cima agradeceu o meu interesse como 'cliente'!

"Ora essa! eu é que peço desculpa pelo incómodo,... e fico-lhe muito grato pela informação!"(...)

T disse...

Acho que também é habitação, mas não tenho a certeza:)
O Repórter César estava lá:)

Luisa disse...

Não foi neste espaço que, antes do 25 de Abril, serviu de palco a uma peça de teatro com o João Mota?

T disse...

O carlos outro dia falou nisso, não foi? Se calhar é:)

Luisa disse...

Foi sim, mas a memória já me trai, e não consigo lembrar-me do nome da peça. Fui com uma amiga minha, infelizmente já desaparecida, a Leonor Judas.

Bic Laranja disse...

Ah! Bom! Bem vejo agora do que falava. O que se projecta para ali vem aqui ( http://www.skyscrapercity.com/showpost.php?p=39867506&postcount=623 ), mas não encontro divulgado em mais sítio nenhum. A mim disse um empregado da Portugália que parece que já demoliram até uma parte que não pertencia. Foi há uma semana.
Já tem água?
Cumpts.

Bic Laranja disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
T disse...

Foi o que disseram ao César, pelos vistos:)

T disse...

Já sim. Desde as 15 horas acho.

Luísa disse...

Seja com que funcionalidade for, espero que não seja um grande mamarracho. Há um certo hábito por construir coisas que destoam por completo no meio em que estão integradas... Bonito seria que não fosse mais uma dessas torres com andares que não se conseguem contar, mas isso já é pedir muito, não é?

T disse...

Luísa vê o site que o Bic indicou. Mostra o projecto e a volumetria.

César Ramos disse...

Esqueci de contar que o empregado da Portugália afirmou que o Restaurante vai fazer obras de remodulação, mantendo a traça original, mudando só o visual.
Pelo aspecto da demolição tipo "Agadir", dá a ideia de que a Portugália não fica ali a fazer nada!
Porque será que, as ligações da estrutura metálica do túnel de segurança aos peões (passagem obrigatória), estão unidas com fita adesiva da TAP Air Portugal Cargo usada para 'embalagem danificada'?
Aproveitamentos numa coisa desta envergadura? Publicidade?... não tem jeito! Fiz um raid lá, ida e volta, às 21H00, e vi in loco tudo aquilo. Fotos à noite, nem pó! mas a foto do post mostra as colunas verticais forradas a cor laranja viva! Há por lá paredes que dá a impressão de irem aproveitar fachadas...
Quem vê tal, tem que acreditar que, o país afinal não vai acabar!

T disse...

Isso ali há coisas classificadas. Como a Germânia actual Portugália. Essa parede ficou de pé.

gin-tonic disse...

Luísa: a peça da Comuna representada nesse armazém do edificio da Cervejaria Portugália chamava-se "A Ceia", um trabalho colectivo que recolhia textos da Biblia, do Corão, de Gil Vicente, Vinicius de Morais, Mário Dionísio e outros. Após o 25 de Abril a peça continuou em representação mas foram incluídos todos os textos que a censura não deixara representar.
A "Comuna" trabalhou nesse armazém por cortesia do empresário Manoel Vinhas, uma curiosa personagem que, apesar das suas opções políticas, ajudou muita gente que não tinha qualquer simpatia pela ditadura. Luiz Pacheco, por exemplo, foi ajudado por Manoel Vinhas ao ponto de Pacheco lhe ter dedicado o seu "Exercicios de Estilo" publicado em Julho de 1971.

Luísa disse...

T, ontem não conseguia abrir o site... mas já vi.
Olhando para os metros e centimetros eu fico na mesma, pois às vezes, um metro tem 50 cm outras tem 150cm (infelizmente, não tenho noção das medidas). No entanto olhando para a maquete, até parece que não fica muuuuito grande. Já é um ponto a favor. Quanto às cores, não sei... quando estiver feito vou lá ver e depois vejo o que realmente acho delas...

T disse...

Eu irei fotografando para tu veres :)