9 de julho de 2009

Sei dela

Dias bons. Cansada é certo. Muito novo papel velho e muitas outras imagens que me faziam falta para completar puzzles. A felicidade implica opções simples. E descomplicar o que não tem que ser complicado. Agora acho que vou dormir. Preciso. Cá no fundo porém sei que sou uma afortunada. Apesar de hoje ter revivido o passado, o que sempre geri com dificuldade. Encontro na fortaleza e inteligência das novas e futuras mulheres da minha família a imagem da minha mãe. Sei-a por aqui, a tomar conta de nós. Hoje na cidade que ela se habituou a amar senti-o mais do que nunca. A casa lá está fechada e abandonada. Mas isso não quer dizer nada. Agora já não quer dizer.

1 comentário:

teresa disse...

Com um beijinho, T:
[...]
'Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.'
[...]
Carlos Drummond de Andrade, Para Sempre