porque há coisas que jamais faríamos perto de casa e somos capazes de o fazer quando estamos longe?

ontem fui a pontevedra.

por vezes vou sem razão nenhuma.

ou porque gosto tanto de pontevedra como detesto vigo,

ou simplesmente porque é uma cidade com uma dimensão que me agrada e com uma vida que se abre generosamente a quem chega de fora.

se estivesse em lisboa, acho que jamais iria a um jogo dum campeonato do mundo de hoquei em patins.

lembro-me vagamente dos tempos em que em queluz havia uns jogos que acabavam demasiadas vezes com os sticks a acariciarem costas e cabeças e o hóquei a mudar do atlético para o desportivo conforme um deles ia ficando impedido de jogar pelo comportamente menos delicado de jogadores e adeptos.

nada de entusiasmante para quem cresceu a ver basquetebol.

no domingo, enquanto via na diagonal o portugal vs estados unidos, achei que talvez fosse boa ideia dar um salto a pontevedra ver o jogo de segunda feira.

um excelente jogo, com um guarda redes chileno a dar uma lição de como defender tudo o que aparece pela frente.

e uma determinação de portugal convicto que teria que lutar para ganhar