13 de maio de 2009

Ainda há vida em Arroios


Num fim de tarde cálido, duas senhoras debruçam-se sobre a montra da livraria. Este já li, este é bom, aquele emprestei à minha filha, aquele outro é muito caro mas gostava de ler, estás a ver tanta coisa nova para le, tanto autor desconhecido.  Ultrapassei-as e fotografei. Poucas livrarias subsistem em Arroios e dá gosto ver gente que gosta de ler.
 Ontem abanquei verdadeiramente na Anchieta,  não resisti a tentações várias e maravilhosas e resolvi ciliciar-me e vir de metro com os sacos cheios. Hoje descobri que estou quase a fazer 50 anos mesmo e que as costas às vezes doem. De manhã e com  sono ia levando com uma bengalada dum cego pedinte no metro, coisas que acontecem, enquanto sorria com a prosa camiliana (deixei o Lao She em parte incerta). A vida é boa, os livros podiam era ser menos pesados. Ou eu ser mais nova, sei lá como dizia a outra 

1 comentário:

teresa disse...

O mau disto tudo (falo por mim) é ter o vício de comprar livros que vou acumulando à espera de os ler.
Depois, quando chega o Verão, lá se verifica um acelerar de leituras, como que a compensar o tempo perdido.
Gosto de ver pessoas a ler nos transportes públicos:)