Pelas mãos (bonitas) de alguém optimista, empenhada, forte, decidida, chegou-me um livro único. Chegou de São Salvador da Bahia, terra de brasileiros, ou como diria Agostinho da Silva, terra de «portugueses à solta». O livro chama-se «A alegria de ensinar».
Numa época em que o ensino já só me remetia para: cinzento; cinzento avaliação; cinzento discussão; cinzento decepção, cinzento competição, chega-me este livro de todas as cores. De Rubem Alves, psicanalista e professor.
Atente-se, por exemplo, nos títulos de alguns capítulos: «Ensinar a alegria»; «Escola e sofrimento»; «Sobre vacas e moedores»; «Um corpo com asas»; «Tudo o que é pesado flutua no ar».
O que mais me tocou foi uma frase que vai ao encontro da única definição correcta de professor: uma pessoa feliz. Mas esta vai muito mais longe e aponta o único caminho que não pode ser rebatido, contrariado, demonstrado por nenhum ministro(a) ou sabedor sem sabor: o amor.
De Rubem Alves,
«O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um acto de amor. Uma semente há-de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso, os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.»
Bom dia.
O que mais me tocou foi uma frase que vai ao encontro da única definição correcta de professor: uma pessoa feliz. Mas esta vai muito mais longe e aponta o único caminho que não pode ser rebatido, contrariado, demonstrado por nenhum ministro(a) ou sabedor sem sabor: o amor.
De Rubem Alves,
«O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um acto de amor. Uma semente há-de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso, os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.»
Bom dia.
3 comentários:
Bom dia e, por deformação profissional, não resisti a teclar "a little bit"... só conhecia excertos que me têm feito chegar(alguns mesmo em formato powerpoint lamechas) e, qual Dupond, não poderia deixar de dar uma "piquena" achega, mesmo que a mesma nada venha a acrescentar:)
Citarei ainda Américo Tomás uma vez mais: "só tenho um adjectivo: gostei!"
Ilustre Teresa: É nobre o teu comentário. Sobretudo pela citação. Embora, no meu humilde entender, o ex-libris do mesmo "mestre", seja: «Hoje visitei todos os pavilhões, se não contar com os que não visitei.»
:):):)(quiçá inspirado numa nacional figura feminina de apelido toponímico que muito aparece nas "pink magazines")
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